terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um Pouco de Humor em Tempo de Crise

Habito num condomínio, como a grande maioria dos portugueses. O prédio está devidamente dividido em propriedade horizontal, tem a sua Administração, os seus regulamentos e os condóminos para viverem em harmonia têm de submeter-se aos direitos e deveres neles consagrado, aprovado por todos os com-proprietários.
Quer o acaso que estou farto de "xicos espertos", de fugas ao fisco e de aldrabices. E estou mesmo convencido que um dos grandes males da Sociedade Portuguesa é o descaro com que vemos pessoas de colarinhos engomados, punhas de renda a sair pela manga do seu casaco, usando no cabelo não "Bill Creem" porque já está fora de moda, mas sim produtos de outras marcas bem mais caras e de efeitos mais vistosos, a passar como enguias pelas malhas e bochechas das autoridades.
Resolvi pois, denunciar todos os actos de "pulhice" que passasse ao meu alcance.
Dirigi-me a uma repartição de finanças e no sector apropriado relato que determinada entidade, alugava casas a fugidas à justiça, sem contrato. Este acto tem a consequente fuga ao fisco, bem como a perda de isenções, por terem sido adquiridas para habitação permanente. Foi-me respondido que não era assuntos da minha "lavra" e consequentemente a denuncia não poderia ser aceite.
Em tempos e num outro blogue, denunciei o caso de pseudos/doentes que com manha e arte conseguem 8 dias de baixa, e já com bilhetes comprados vão gozar férias para Porto Galinhas no Brasil.
Acabo de tomar conhecimento que os políticos reformados, quando atingem a idade da reforma (pasme-se, já reformados e quando atinjam a idade de reforma) esta é alterada para o dobro.
É notícia em toda a comunicação social, que apareceram no Brasil e em Porto de Mós, no tecido aplicado em bolsos de calças, calções e sei lá que mais, os carimbos de alguns hospitais portugueses. Em principio não vejo motivo para tanto alarme, já que se podemos usar um lagarto no lado esquerdo do Polo que vestimos, a Bandeira da América ou da França, também podemos usar as marcas dos hospitais. Talvez por modéstia ou vergonha, aquelas marcas só aparecem nos bolsos. É a pobreza envergonhada, o mal de que sofremos. Um jornalista resolveu tentar saber como as coisas aconteciam e a única coisa que ficou a saber é que não seria com certeza tecido achado nas lixeiras, conforme nos queriam fazer crer. Aliás é bem de ver que a industria têxtil não ia mandar ninguém procurar no lixo restos de pano para fazer bolsos para calças.
Sabem os meus amigos/as, que diariamente (DIARIAMENTE) 4 toneladas (digo 4 TONELADAS) de lençóis e pijamas desaparecem dos hospitais portugueses?  Até agora, quem tem pago as favas (ou desculpas esfarrapadas) são os bombeiros que os trazem nas macas e não os devolvem, ou os doentes que os levam para casa à "surripa" tal como os pijamas.
Atenção, isto deve ser mais uma entre tantas outras, onde nada se fiscaliza e que anda a "trouxe moche". Se esta vergonha for bem averiguada, é bem capaz de ALGUÉM ESTAR EM MAUS LENÇÓIS OU ENTÃO COMO DIZEM OS ESPANHÓIS. Não passa nada, tu tá tranquilo.
Espero que tenham gostado deste meu sentido de humor...

domingo, 16 de outubro de 2011

Portugal em Ruinas

Se não houver ninguém que deite mão firme a isto, Portugal estará completamente perdido.
Os acontecimentos seguem-se em catadupa e nós pobres coitados, vamos perdendo a coragem e as forças para denunciarmos as barbaridades que estes atrasados mentais que nos governam vão  exercendo sobre o povo sofredor.
Os Governos têm um ódio desmedido aos funcionários públicos e aos reformados, uns a serviram e os outros que já serviram a nação. Não contribuímos absolutamente em nada para os descalabros a que se chegou. Mas é a nós, cuja voz da razão nunca quiseram ouvir que nos massacram, que nos atiram para a miséria e para a humilhação perante o Mundo.
Os portugueses têm fama de ser trabalhadores competentes, diligentes, assíduos, ordeiros e humildes, quando estão no estrangeiro, lutando por uma vida melhor.Aqui, quem trabalha e tem todos estes predicados é um zero à esquerda, o seu valor não é considerado e só se safa quem usa processos escuros, pratica a corrupção, as ilegalidades, ou se filia em partido politico para arrecadar proveitos que mais cedo ou mais tarde recebem,  em benefícios extras.  Ocorre-me lembrar-me de Armando Vara, Pina Moura, Ferreira do Amaral, Isaltino de Morais (este condenado, mas livre como um passarinho, achincalhando a Justiça), Fátima Felgueiras (cuja Câmara Municipal de Felgueiras, ainda pagou a sua defesa em tribunal), Jorge Coelho,  e a culpa não morrerá solteira, Duarte Lima, em 2008 antes da nacionalização do BPN obteve um empréstimo de 6,6 milhões, contraído sem nenhuma garantia, Dias Loureiro ( a gozar o sol de Cabo Verde), Oliveira e Costa ( já livre de algumas acusações...), O Eng. relativo José Sócrates (em Paris a  estudar Filosofia, onde para ser admitido na Faculdade, foi necessária a intervenção de um embaixador «não perdeu o hábito da corrupção»), e tantos, tantos outros, cuja lista se fosse feita não caberia nas páginas de um Diário da Republica.
Gente sem vergonha, sem o mínimo despudor, o escárnio da nação, passeiam-se livremente com sorriso nos lábios e cara altiva como se tivessem sido uns meninos de coro, vestidinhos com a bata da missa dominical.
Gente que chafurda na Igreja, que dizem ter fé em Deus e terem a coragem de desgraçar toda a população de uma nação, que se encontra a ferro e fogo.
Ricardo Rodrigues, o homem que roubou  gravadores a jornalistas e cujo nome aparece ligado aos casos de pedofilia nos Açores, arguido, é nomeado agora para o Conselho Superior de Segurança Interna.
Uma empresa da CP "Comboios de Portugal" uma das que dão prejuízos permanentemente, mais uma daquelas que o Povo paga com língua e palmo, comprou agora carros novos de luxo para os seus Administradores. Mas que porra é esta Senhor Primeiro Ministro. Que moralidade tem V. Exa para exercer tamanha violência, retirando ordenados e subsídios a quem trabalha, aplicando  aumentos bárbaros  de iva, quando consente que Administradores sem o mínimo de valor e pudor, compram carros para proveito próprio, com o dinheiro que nos falta para a alimentação dos nossos filhos. A era dos Gestores, que grassam por toda a parte nos organismos estatais, tem sido a desgraça de todos nós. Sabe V. Exa Sr. Ministro da Saúde, que em tempos no hospital de Portalegre um Gestor resolveu não comprar papel higiénico com o sentido de poupar? Sabe V. Exa que, por nem sequer ter mandado pendurar no arame para sua substituição, folhas de jornal, de couve , giestas ou rosmaninho, passaram-se a usar compressas esterilizadas, os esgotos entupiram e houve que chamar os serviços municipalizados para os desentupir?
Para quando os Gestores, Deputados e toda esta cambada de inúteis, passam a ir para o emprego (?) no seu próprio carro, ou até em transportes públicos, para darem o exemplo da rentabilização, pagando do seu próprio bolso, e acaba de vez, com os cartões de crédito e a  anulação do telemóvel?
O seu antecessor era fértil a dar-nos o exemplo dos países nórdicos. Sabe V. Exa que naqueles Países ser governante é uma honra para os nomeados? Que têm à sua espera um apartamento de tamanho exíguo, onde vivem sozinhos, pagam os transportes públicos, as suas chamadas telefónicas e o seu vencimento é um pouco superior ao que recebem no local onde exercem profissão regularmente?
São Países, onde se vive com alegria, se tem satisfação de viver e onde os impostos se pagam com orgulho.
Por hoje termino, porque a revolta me domina...










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segunda-feira, 10 de outubro de 2011


  • O Governo da Republica admite cortar os cartões de crédito e suprimir telefones a Administradores de Empresas Públicas. E porque não, também a eles próprios, aos deputados e todos os que parasitam pelos corredores da própria Republica? E porque não, incluir nesse pacote os automóveis com que esta gentalha gozam a vida à conta de todos. E porque não, também suprimir as ajudas para rendas de casa.
  • Estas são iniciativas que só pecam por tardias. Se estas e outras similares fossem feitas, o povo sentia efectivamente a verdade das suas intenções e actos.
  • O Senhor Presidente da República, no seu discurso das comemorações do 5 de Outubro, disse aquilo que todos nós sabemos. Isto não está mau, está péssimo. O povo português viveu acima das suas possibilidades . Essa não é bem a verdade Sr. Presidente. O povo português há muito que vegeta, e os Administradores, políticos e toda a cambada de gulosos, chupistas e oportunistas viveram à sombra dos dinheiros que chegavam em "paletes" a este pobre país (a troco da paralisação da sua agricultura, industria e pescas), distribuídos ao desbarato por tudo quanto era sítio, menos para quem eram destinados à sua saída de Bruxelas, é que são os responsáveis desta desgraça que nos afecta.
  • Os cursos de formação de que os interessados não tiraram proveito absolutamente nenhum serviam para encher os bolsos de patrões desonestos e formadores achados ao acaso. Faça-se um estudo honesto, com honra e exaustivo a esses cursos e divulguem quantos portugueses que os fizeram obtiveram emprego e exercem a profissão nessas especialidades.
  • Os casos de denuncias devidamente fundamentadas de fraudes, sobre as diversas maneiras como os dinheiros eram gastos sem qualquer aproveitamento para a nação, foram quase todos arquivados sendo penalizados apenas alguns e de arraia-miúda
Os Pintos de Braga, Os Amorins da cortiça, os Texteis de Barcelos, são apenas pequenos exemplos do que o "Polvo" foi capaz. Os Advogados, muitos que se passearam e passeiam pelos corredores da Assembleia da Republica, se escrevessem livros de memórias, dariam ao Mundo a triste imagem da miséria Franciscana em que este País esteve metido e está, diga-se.
São deputados da Nação, figuras que envergonhariam com os seus actos qualquer cidadão dos países nórdicos. Ministros que fizeram fraudes que são do conhecimento geral, condenados e com sorriso nos lábios escarnam de toda a nossa sociedade. Uns gozando o sol das praias cabo-verdeanas, outros Presidentes de Câmara. Gente sem qualquer preparação para administrarem a sua própria casa, são vereadores e ou Presidentes de Junta de Freguesia.
.Governantes com ambição, vaidade e oportunismo desmedido, viraram este País de pernas para o ar e destruíram o que de bom havia neste povo, sereno e ordeiro.
Exige-se e muito bem, o julgamento do homem da Madeira, esquecendo-se que deveriam juntar no mesmo saco, José Sócrates pela irresponsabilidade igual com que nos governou. Ele não foi um bom "samaritano". Da maneira como o fez, como depauperou o "rectângulo", como nos enganava a todo o momento, como não deixava ninguém rebater as suas acções, merecia castigo igual àquele que querem agora aplicar ao Alberto João.
  • Santana Lopes, foi nomeado para provedor da Santa  da Misericórdia de Lisboa, não tardará a propor que as reuniões daquela instituição sejam feitas a bordo, no fundo do Tejo, de um dos submarinos comprados recentemente, que os alemães nos venderam e a seguir emprestaram dinheiro para lhes pagarmos. Pois quando presidente do Governo, chegou a marcar reunião do Conselho de Ministros para bordo de um barco. Veleidades, de quem não tem cabeça, ou subida de ar dos intestinos ao cérebro.
Que mais nos acontecerá?...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Médico de Família

Ouvi na rádio esta manhã, que o Governo Português, tinha contrata 9 médicos na Costa Rica, para trabalharem nos Centros de Saúde de Torres Novas e num outro ali perto, médicos que se apresentaram ao trabalho sem a devida documentação para o efeito. Esses Clínicos, recebem o valor da renda de casa e ordenado sem fazer nada há 4 meses. A responsabilidade da anomalia não cabe à Ordem dos Médicos, pois esta já fez os seus exames. A responsabilidade cabe ao Governo Português e da Costa Rica, por não se entenderem entre si de maneira a que o documento chegue célere à respectiva ordem.
Este caso, tem a sua graça e é isto que pretendo fazer com este "post" -
A volta que as coisas dão com o decorrer dos tempos.
Não trabalham, são eles os culpados por não trazerem o documento e recebem, diga-se que Cubanos e Colombianos, fazem-se acompanhar do dito documento.
Há 30 anos atrás, uma médica portuguesa, nascida em Angola, estudou em Lisboa, mas  necessitava de se deslocar a Luanda para tirar o Bilhete de Identidade. Não o fez. Tomou posse na Administração de Saúde de Braga, foi colocada em Ruães e iniciou o trabalho. No fim de cada mês, aquela Administração não lhe pagava o ordenado pela falta do referido documento. Não a reconheciam quando tinham de lhe pagar, todavia
reconheciam-na  para trabalhar. E pasma-se tiveram um ano sem lhe pagar o vencimento.
Contraste;
a uns faltam-lhe um documento, não trabalham e recebem, aquela, faltava-lhe um documento trabalhava e não recebia.
                                            Portugal no seu melhor